Fernando de Aragão e Isabel de Castela - parte I

Alguém já se interessou pela história da Espanha?
Quando estudamos ela, vemos que ela também já foi colonizada e dominada.

Antes de Cristo, os fenícios chegaram na península ibérica e introduziram o alfabeto, a moeda e o cultivo da oliveira.
Após a derrota definitiva de Cartago o sul e o leste da península estava sob domínio dos romanos. No século VI o cristianismo foi se espalhando lentamente.
Os suevos, vândalos e alanos estabeleceram na Galícia, Lusitânia (onde hoje é Portugal) e no sul da península. O imperador Honório sentiu-se ameaçado e pediu ao chefe visigodo Valia, que expulsou os vândalos e alanos e só um século depois que dominaram os suevos na Galícia. O povo visigodo eram os mais romanizados dos bárbaros e começou a penetrar na Hispânia, conquistando poder político e econômico, converteram-se ao cristianismo e mais tarde os dois povos se unificaram.
No ano de 711 os árabes muçulmanos invadiram a península e o norte da África. A Espanha ficou sob domínio dos mouros. Córdoba, capital do califado virou cidade mais povoada, rica e culta da Europa. Grande potência econômica e cultural, controlava quase toda península Ibérica e o norte da África. Eles introduziram grandes aperfeiçoamentos nas técnicas de irrigação. Houve tolerância religiosa, comunidades judia e moçárabe (cristãos que viviam sob domínio muçulmano). O esplendor de Córdoba não foi duradouro, logo dividiu-se em taifas, o poder se inclinou definitivamente para os reinos cristãos do norte (esses reinos não foram dominados pelos árabes).
Somente o reino muçulmano de Granada que resistiu por mais de dois séculos ao avanço castelhano.
Fernando de Aragão e Isabel de Castela se casaram e são conhecidos até hoje como os reis católicos, logo após o casamento houve unificação da península, reformas internas e a criação do primeiro grande estado moderno da Europa. Em 1492 os mouros foram expulsos de Granada definitivamente. Os judeus também foram expulsos e isso fez com que muitos se convertessem ao cristianismo. Logo após houve o descobrimento da América.
Carlos V tentou impor ideais medievais, mas fracassou perante a reforma protestante e o perigo turco no Mediterrâneo.
Felipe VI, sucessor de Carlos V era conhecido como o rei de Portugal e estabeleceu a união ibérica. Decadência espanhola e rebelião de Portugal, que se separou definitivamente com suas colônias em 1640.
Com a Revolução Francesa, Napoleão Bonaparte forçou o rei da Espanha a renunciar e substituiu por seu irmão José Bonaparte. Madri revoltou-se e gerou a guerra da independência. Com apoio dos expedicionários ingleses, os espanhóis expulsaram definitivamente o exército napoleônico em 1813.
Por causa do domínio do exército de Napoleão, a Espanha estava arruinada pela guerra, espoliada de seus tesouros artísticos e privada de seus homens mais capazes (que foram mortos, presos ou exilados), sem contar que as colônias espanholas estavam em rebelião.
1820, uma revolta popular fez o rei jurar a constituição, mas as outras potências europeias invadiram a Espanha e devolveram ao rei o poder absoluto.
Em junho de 1869 proclamou-se uma nova constituição.
Na Primeira Guerra Mundial a Espanha se manteve neutra e vendeu seus produtos para os países beligerantes, melhorando sua economia e várias empresas foram nacionalizadas.